quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

O Sal da terra*

Sei o que Jesus quis dizer com a frase: – Vós sois o sal da terra. Não falo do Jesus da religião. Em assuntos de religião não existe debate. A fé é indiscutível. Refiro-me ao Jesus filósofo e, em filosofia, tudo se discute.

O sal da terra.

Somos nós. As pessoas. Nós é que somos importantes, dizia o filósofo Jesus, o resto é secundário.

O jornalismo, por exemplo. O jornalismo tem a pretensão de abranger e abordar todas as atividades humanas contemporâneas. Divide a vida em seções, chama-as de editorias (Economia, Política, Esporte, Polícia etc.) e tenta contar o que acontece nessas áreas todos os dias.
Consegue.

Um jornal moderno é um resumo quase exato e quase preciso da vida moderna. O jornal trata de tudo, menos do mais importante. Na verdade, o jornalismo não trata de nada do que é realmente importante.

Há várias maneiras de descobrir o que é realmente importante. Duas radicais são:
1. Apaixonar-se.
2. Entrar em depressão.

Pessoas deprimidas ou apaixonadas compreendem à perfeição que o mais importante da vida não é o dinheiro, as eleições ou o jogo de domingo. Essas pessoas compreendem que o mais importante são as outras pessoas.
Mas tanto a paixão quanto a depressão são estados doentios da alma. Melhor compreender o que é realmente importante observando as pessoas mais sábias.
Que são as mães.

Cazuza cantava que só as mães são felizes. Perfeito. Mas não as festejadas mães que se orgulham de partilhar o tempo entre os filhos e a carreira profissional, as mães de suplemento feminino. Estas não são felizes. Falo das antigas mães, para quem a “carreira” não era importante.
Porque “carreira” não é importante.

Aquelas mães de pé de forno, de cheiro quente de bolo, aquelas mães de avental riam-se à sorrelfa dos homens e suas preocupações menores, como quem vai ser o próximo presidente da República. Sabiam, aquelas mães, que, como escreveu Caetano Veloso, a coisa mais certa de todas as coisas não vale um caminho sob o sol, e que nada, nada!, do que está no jornal vale mais do que uma noite de gargalhadas com bons amigos.

Por isso, quando a política é feita com insultos, como ora ocorre no Rio Grande do Sul, quando se discutem reputações, em vez de ideias, como ora ocorre no Rio Grande do Sul, quando, enfim, as pessoas são agredidas em qualquer âmbito e por qualquer motivo, a Humanidade fica menor. Porque a política e as ideias importam, mas nem tanto. O que importa são as pessoas.
As pessoas.

O sal da terra.


*Texto de David Coimbra

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Quando os chatos somos nós *

Você conhece um chato. Ou dois. Ou meia-dúzia. E até gosta deles, viraram figuras folclóricas na sua vida. Talvez seja um cunhado, um amigo de um amigo, um colega de trabalho. Os chatos são bem intencionados, não se pode negar. E é justamente essa boa intenção fora da medida que faz deles... chatos. O chato nada mais é que um exagerado. Ele é prestativo demais, ele é piadista demais, ele leva muito tempo para contar algo que lhe aconteceu, ele fica hooooras no telefone, ele se leva a sério além do razoável, ele ocupa o tempo dos outros com histórias que não são interessantes. O chato é, basicamente, um cara (ou uma mulher) sem timing.

Estava pensando nisso quando escutei alguém citando uma das coisas mais chatas que existe. Tive que concordar: colocar um filho pequeno no telefone pra falar com a dinda, com a vovó, com o titio, é muito chato. A gente ama aquela criança - talvez seja até o nosso filho! - mas ao telefone, esquece. Tentamos entabular um diálogo minimamente inteligível e nada rola. Ou ele não fala nada que se compreenda, ou não abre o bico, e só nos resta ficar idiotizados do outro lado da linha.

Todo mundo sabe que isso é chato. Mas todo mundo que já teve um filho comete essa mesma chatice com os outros. Por que? Porque pai e mãe de primeira viagem são chatos por natureza. Ninguém escapa. Se não for chato, será considerado um sem-coração. Todos irão apontar: olha lá, aquele ali esconde o filho. Põe ele no telefone!

Outra chatice é mostrar 3.487 fotos do bebê. Dá nos nervos quando o filho não é nosso. Todos os bebês são iguais, menos para seus pais. Seja bem sincero: dá pra aguentar ver foto de bebê pelo celular? Basta perguntar educadamente pra alguém: e seu filhinho, vai bem? Pronto. Num segundo o celular ou iPhone será sacado e apontado direto para seus olhos: veja você mesmo.

A gente sabe que é chato, mas toleramos com sorrisos parcialmente sinceros porque faremos a mesma coisa quando chegar a nossa vez - ou já fizemos um dia. Se você passou dessa fase, segure a onda e compreenda os que ainda não passaram. Nada de reclamar. Aqui se faz, aqui se paga.

Outras chatices? Quando alguém pergunta: lembra de mim? Se está perguntando, é porque a chance é remota. Mas já não fizemos isso diante de alguém que gostaríamos muuuuito que lembrasse? E esticar as letras das palavras quando se está escrevendo? E quando a gente começa uma frase com "adivinha". Adivinha pra onde eu vou nas próximas férias. Adivinha quem me convidou pra jantar. Adivinha com quem eu sonhei hoje.

Falando em sonho, tem coisa mais chata do que ouvir o sonho dos outros? Mas você já contou os seus. Váááárias vezes.

Agora adivinha qual o próximo exemplo que vou dar (rsrs). Precisamos mesmo colocar risadas entre parênteses para que os outros entendam nossas piadinhas cretinas?

Alguns menos, outros mais, chatos somos todos.


*Texto de Martha Medeiros, publicado no ZH

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

O tempo

Cada vez tenho mais certeza de que o tempo é relativo.
Passo a manhã toda na frente da tela de um computador, as vezes sem ter o que fazer, mas quando me perguntam o porque de não atualizar o blog constatemente, saio com a tradicional desculpa do tempo..

Vivo reclamando que não consigo dormir direito, que me falta tempo, mas quando realmente tenho tempo pra dormir, não durmo.
Reclamo que não tenho tempo pra estudar, mas nas tardes de ócio, me ocupo sempre com outros coisas.

Então como dizer que o tempo não é relativo? 1 minuto estudando equivale a 60 minutos no msn. Uma aula de sociologia equivale a três dias de descanso mental.

Que me desculpem os que gostam de sociologia, mas peguei um nojo dessa disciplina. Quer me deixar irritado? Então pergunta algo sobre o tal do Durkheim. Ou pode comentar as opiniões de Weber, de Marx.
Pronto! A amizade já corre perigo. Nada ultimamente tem me estressado tanto quanto esses três ilustres. Sei da contribuição que eles deram para o estudo da sociedade, mas ainda não vejo fundamento nos trabalhos (e bota trabalho nisso) que semanalmente são pedidos.

E vou ficando por aqui. O parágrafo anterior já me deixou estressado...

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

É o Brasil...

Aconteceu de novo.

Robin Willians faz uma piada no David Letterman, menciona stripers e cocaína e a patuléia bronzeada e hidrófoba mostra o seu valor e seus dentes patrulheiros sempre muito bem afiados..
Acho que nada de novo foi dito. E mesmo assim, era uma PIADA! Nem mais, nem menos.Somente uma PIADA.

O prefeito do Rio disse que era dor de corno. Milhares devem estar espumando de raiva pedindo a cabeça do comediante numa bandeja, objeto muito usado nas festas dos bacanas para distribuir o pó de maneira bastante democrática. Quem não nasceu agora ou passou as últimas décadas em Marte sabe disso.

A PIADA foi comentada em sites, portais, twitter, o diabo, mas a verdade inconveniente é essa: O Rio é conhecido como abrigo de bandidos internacionais de todos os quilates, paraíso do sexo pago, terra do pó e celeiro de governantes e legisladores corruptos e ligados ao crime organizado.
Que tal mudar essa imagem com atitudes verdadeiramente eficazes? Ai sim, com a prostituição, muitas vezes de menores, o tráfico e a corrupção desenfreada seriamente combatidos, talvez sobre espaço para tanta indignação.
E mesmo assim, foi apenas uma PIADA!

Vivemos reclamando pelos cantos das coisas absurdas que os noticiários nos apresentam todos os dias. Os escândalos se sucedem em velocidade vertiginosa. Em breve algo mais cabeludo que a trapalhada o governador Arruda vai tomar o lugar nas manchetes nacionais.
Continuaremos reclamando como aposentados num banco de praça e nas próximas eleições os mesmos canalhas de antes estarão ocupando as assembléias municipais, estaduais e o congresso nacional como se nada houvesse acontecido.

Ficar indignado com a PIADA de Robin Willians é hipocrisia elevada à décima potencia.
Os que ficaram tão mordidos com a PIADA do comediante norte americano devem ser do mesmo calibre dos cretinos que saíram atrás da guria da UNIBAN aos gritos de PUTA. E isso, não foi uma piada. Foi fascismo puro, sem nenhum aditivo.
Enquanto a imagem do Rio no exterior for essa, as PIADAS vão acontecer.
Ou se muda os fatos, o comportamento, ou fiquem calados e agüentem o tranco.
E não esqueçam, por mais cruel que tenha sido, foi apenas uma PIADA!


*texto do blogdopaulocarvalho.blogspot.com

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Pra que serve um amigo? (recebido por email)

Pra tanta coisa... Não é?

Para Instalar o XP no computador e não cobrar nada, mesmo perdendo horas e horas a fio!

Para trazer muamba do Paraguai e quase ser preso!

Para emprestar o carro e recebê-lo de volta com multa e 21 pontos na carteira.

Pra rachar a gasolina, emprestar a prancha, recomendar um cd, dar carona para festa, passar cola,
caminhar no shopping, segurar a barra.

Todas as alternativas estão corretas, porém isso não basta para guardar um amigo do lado esquerdo do peito.

A amizade é indispensável para o bom funcionamento da memória e para a integridade do próprio eu. Um amigo não racha apenas a gasolina: racha lembranças, crises e choro, experiências. Racha a culpa, racha segredos.

Um amigo não empresta apenas a prancha. Empresta o verbo, empresta o ombro, empresta o tempo, empresta o calor e a jaqueta.

Um amigo não recomenda apenas um cd. Recomenda cautela, recomenda um emprego, recomenda um país.

Um amigo não dá carona apenas para festa. Te leva para o mundo dele e topa conhecer o teu.

Um amigo não passa apenas cola... Passa contigo um aperto, passa junto o reveillon.

Um amigo não caminha apenas no shopping. Anda em silêncio na dor, entra contigo em campo, sai do fracasso ao teu lado. Segura o tranco, o palavrão, segura o elevador.

Duas dúzias de amigos assim, talvez, ninguém tem...

Se tiver um, agradeça!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Até quando?

Nesse final de semana, recebi a notícia de que um amigo, o qual há tempos não falo, sofreu um atropelamento.
Foi atropelado enquanto saía de uma boate, em um local de bastante movimento.

Dizem que ele estava sobre a faixa de pedestres. Sofreu fratura exposta em uma das pernas, fora outros ferimentos.

E o motorista? Bom, o motorista fugiu. Infelizmente, algo bem comum.
Ninguém viu, ninguém sabe...

Esse meu amigo ganhava uns "trocos" por aí, como jogador de futebol. Bastante conhecido até nos campeonatos amadores...

E agora me pergunto: quem vai cuidar das despesas de internação, cirurgia, recuperação, etc.?

Não duvido que após este lamentável episódio, ele não possa mais exercer um de seus talentos e que este caso fique apenas como mais um na estatística.

Até quando ficaremos vendo, embasbacados, a impunidade tomar cada vez mais espaço entre nós? A sensação que dá é que estamos desprotegidos...

É cada um por si, e o resto que se dane!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Confie em Deus, mas tranque o carro

Mike Tyson segue na mídia: andou sendo entrevistado pela Oprah e fazendo um mea-culpa por uma vida inteira de desvios de comportamento. Isso me fez lembrar de quando ele foi acusado de estupro pela ex-miss Desiree Washington, em 1991. A moça havia entrado no quarto com ele, de madrugada e, ao que consta, desistiu de levar adiante a brincadeira.

Qualquer pessoa tem o direito de desistir do ato sexual na hora H e o parceiro tem o dever de respeitar a decisão, por mais fulo da vida que fique, mas deixar Mike Tyson fulo não é algo que uma pessoa de juízo arrisque. Na época, a escritora Camille Paglia disse que Tyson errou, logicamente, mas que a moça era uma idiota.
E justificou sua opinião dando o seguinte exemplo: se você estaciona seu carro numa rua escura e deixa a chave na ignição, não significa que ele possa ser roubado. Mas, se for, você foi um panaca. Essa história sempre me volta à cabeça quando começo a ouvir algum “ai de mim”, que é o mantra das vítimas. Fico prestando atenção na história e, quase sempre, descubro que o mártir deixou a chave na ignição.

São os casos de garotas que se deixam filmar nuas pelo namorado e depois descobrem que viraram as musas do YouTube, garotos que dirigem alcoolizados a 140 km/h e acordam no outro dia no hospital, ou artistas que vivem dando barraco em público e depois se queixam por serem perseguidos por paparazzi. Eles devem se perguntar, dramáticos: onde está Deus nessa hora, que não me ajuda?
Está ajudando a encontrar sobreviventes de um tsunami ou consolando quem tem um câncer em metástase, porque esses, sim, são vítimas genuínas: mesmo deixando seus carros bem trancados, foram surpreendidos pelo destino.

“Não há prêmio ou punição na vida, apenas consequências.” Não sei quem escreveu isso, mas está coberto de razão. Sorte e azar são responsáveis por uns 10% do nosso céu ou inferno, os 90% restantes são efeitos das nossas atitudes.
Vale para o trabalho, para o amor, para o convívio em família, para o dinheiro, para a saúde da mente e também do corpo. Reconheço que os governos não ajudam, que certas leis atrapalham, que a burocracia atravanca, que o cotidiano é cruel, e até as disfunções climáticas conspiram contra. Ainda assim, avançamos (prêmio) ou retrocedemos (punição) por mérito ou bananice nossos.

Então, tranque o carro numa rua escura e também dentro da sua garagem, não entre no quarto de um neanderthal se você não estiver bem certa do que deseja, não deixe uma vela acesa perto de uma janela aberta, pense duas vezes antes de mandar seu chefe para um lugar que você não gostaria de ir, não tenha em casa Doritos, Coca-Cola e Ouro Branco se estiver planejando perder uns quilos e lembre-se do que sua bisavó dizia: regue as plantas, regue suas relações, regue seu futuro, porque sem cuidar, nada floresce.

E, por via das dúvidas, confie em Deus também, que mal não faz.


*Texto publicado por Martha Medeiros

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Todos contra o racismo

Uma mulher branca, de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugar na classe econômica e viu que estava ao lado de um passageiro negro. Visivelmente perturbada, chamou a comissária de bordo.

- 'Qual o problema, senhora?', pergunta a comissária..

- 'Não está vendo?' - respondeu a senhora - 'vocês me colocaram ao lado de um negro. Não posso ficar aqui. Você precisa me dar outra cadeira'

- 'Por favor, acalme-se' - disse a aeromoça - 'infelizmente, todos os lugares estão ocupados. Porém, vou ver se ainda temos algum disponível'

A comissária se afasta e volta alguns minutos depois.

- 'Senhora, como eu disse, não há nenhum outro lugar livre na classe
econômica. Falei com o comandante e ele confirmou que não temos mais nenhum lugar mesmo na classe econômica. Temos apenas um lugar na primeira classe'.

E antes que a mulher fizesse algum comentário, a comissária continua:

- 'Veja, é incomum que a nossa companhia permita à um passageiro da classe econômica se assentar na primeira classe. Porém, tendo em vista as circunstâncias, o comandante pensa que seria escandaloso obrigar um passageiro a viajar ao lado de uma pessoa desagradável'.

E, dirigindo-se ao senhor negro, a comissária prosseguiu:

- 'Portanto senhor, caso queira, por favor, pegue a sua bagagem de mão, pois reservamos para o senhor um lugar na primeira classe...'

E todos os passageiros próximos, que, estupefatos assistiam à cena, começaram a aplaudir.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Acho que tô pagando pela zuação que fiz com a Cris a respeito de ela ter dado um tempo em seu blog.

Ultimamente também não tenho tido muito tempo para pensar em algo interessante de se colocar aqui neste espaço. Mas meus poucos e bons leitores também não perderam grande coisa.

Posso afirmar que esse mês têm sido ótimo para mim. É tão bom quando a gente acorda pra trabalhar sem ter que dizer: "PQP, segunda-feira e já tenho que ir praquela m..". É bem como diz meu amigo Sefrin "encontre a felicidade no seu trabalho ou talvez nunca saberá o que é felicidade".

Quando as coisas acontecem de repente - me refiro às coisas boas -, a gente sente aquele clima especial, parece que tudo transpira a favor.

Muitas vezes eu me perguntei se estava fazendo a coisa certa, saindo de minha cidade, de um bom emprego. Posso dizer que foi um "tiro no escuro", uma aventura. Mas uma aventura muito importante para meu amadurecimento e fundamental para abrir meus olhos com relação a pequenas coisas que aprendi a dar valor.

Já são quase 8 meses nessa luta, 8 meses de aprendizado, em que conheci muita gente interessante, que hoje posso chamar de amigo(a).

Tenho muita saudade das coisas que ficaram para trás, mas não me arrependo de ter dado esse passo a frente. Pelo contrário. Penso que quando a mudança é para melhor, sempre é bem vinda.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Frase e Reflexão

"Se queres ofender teu inimigo, elogia-o em voz alta por qualidades que ele não tem."

U. Ojetti

domingo, 11 de outubro de 2009

Amigo de si mesmo (Martha Medeiros)

Em seu recém-lançado livro Quem Pensas Tu que Eu Sou?, o psicanalista Abrão Slavutsky reflete sobre a necessidade de conquistar o reconhecimento alheio para que possamos desenvolver nossa autoestima. Mas como sermos percebidos generosamente pelo olhar dos outros? Os ensaios que compõem o livro percorrem vários caminhos para encontrar essa resposta, em capítulos com títulos instigantes como Se o Cigarro de García Márquez Falasse, Somos Todos Estranhos ou A Crueldade é Humana. Mas já no prólogo o autor oferece a primeira pílula de sabedoria. Ele reproduz uma questão levantada e respondida pelo filósofo Sêneca: “Perguntas-me qual foi meu maior progresso? Comecei a ser amigo de mim mesmo”.

Como sempre, nosso bem-estar emocional é alcançado com soluções simples, mas poucos levam isso em conta, já que a simplicidade nunca teve muito cartaz entre os que apreciam uma complicaçãozinha. Acreditando que a vida é mais rica no conflito, acabam dispensando esse pó de pirilimpimpim.

Para ser amigo de si mesmo é preciso estar atento a algumas condições do espírito. A primeira aliada da camaradagem é a humildade. Jamais seremos amigos de nós mesmos se continuarmos a interpretar o papel de Hércules ou de qualquer super-herói invencível. Encare-se no espelho e pergunte: quem eu penso que sou? E chore, porque você é fraco, erra, se engana, explode, faz bobagem. E aí enxugue as lágrimas e perdoe-se, que é o que bons amigos fazem: perdoam.

Ser amigo de si mesmo passa também pelo bom humor. Como ainda há quem não entenda que sem humor não existe chance de sobrevivência? Já martelei muito nesse assunto, então vou usar as palavras de Abrão Slavutsky: “Para atingir a verdade, é preciso superar a seriedade da certeza”. É uma frase genial. O bem-humorado respeita as certezas, mas as transcende. Só assim o sujeito passa a se divertir com o imponderável da vida e a tolerar suas dificuldades.

Amigar-se consigo também passa pelo que muitos chamam de egoísmo, mas será? Se você faz algo de bom para si próprio estará automaticamente fazendo mal para os outros? Ora. Faça o bem para si e acredite: ninguém vai se chatear com isso. Negue-se a participar de coisas em que não acredita ou que simplesmente o aborrecem. Presenteie-se com boa música, bons livros e boas conversas. Não troque sua paz por encenação. Não faça nada que o desagrade só para agradar aos outros. Mas seja gentil e educado, isso reforça laços, está incluído no projeto “ser amigo de si mesmo”.

Por fim, pare de pensar. É o melhor conselho que um amigo pode dar a outro: pare de fazer fantasias, sentir-se perseguido, neurotizar relações, comprar briga por besteira, maximizar pequenas chatices, estender discussões, buscar no passado as justificativas para ser do jeito que é, fazendo a linha “sou rebelde porque o mundo quis assim”. Sem essa. /o mundo nem estava prestando atenção em você, acorde. Salve-se dos seus traumas de infância.

Quem não consegue sozinho, deve acudir-se com um terapeuta. Só não pode esquecer: sem amizade por si próprio, nunca haverá progresso possível, como bem escreveu Sêneca cerca de 2.000 anos atrás. Permanecerá enredado em suas próprias angústias e sendo nada menos que seu pior inimigo.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

A sujeira debaixo do tapete

O dia de ontem foi realmente um verdadeiro teste para minha capacidade de espera e paciência. Mais que isso. Serviu-me para reflexão. Abriu-me mais ainda os olhos com relação a um drama presente no dia-a-dia da maioria da população de nossas cidades, do nosso estado, do nosso país.

Como desde domingo a tarde eu não estava me sentindo bem, e os sintomas persistiram na segunda-feira, resolvi ir ao hospital para uma consulta. Tenho um plano de saúde bom, mas preferi usar os serviços do SUS, afinal, o sistema que cuida da saúde do povo deveria ser rápido e prestativo. Eu usaria meu plano se houvesse alguma necessidade de internação, pois aí as vantagens são realmente incomparáveis.

Bom. Entrei no hospital precisamente as 16h. Saí as 19h15m. Até aí tudo bem, se eu estivesse passando por uma bateria de exames, algo do tipo. Mas não. Foram três horas sentado num banco, pois naquele momento, havia somente um médico atendendo.

Mas o meu caso, nem considerei.

Triste foi ver pessoas idosas tendo que esperar atendimento. Pessoas com compromissos desistirem da consulta após duas horas de espera.

Não sei o que pensar ao ver o país em festa com a eleição do Rio de Janeiro para sediar as Olimpiadas de 2016.
Muita gente defende isso, alegando que os Jogos Olímpicos trarão inúmeros benefícios para o Brasil. Trarão sim, com certeza. Teremos um bom crescimento econômico, milhares de empregos serão gerados (mesmo que temporariamente), o turismo ficará em alta, etc...
Mas acho que temos prioridades que deveriam ser levadas mais a sério. Será que em um congresso da saúde, ou para reduzir os números da fome e da miséria, nosso presidente iria tanto empenho e entusiasmo, igual aquele visto em Copenhague ao defender a candidatura do Rio?

É. Pelo que parece, 25 bilhões não farão falta ao país do carnaval, afinal de contas, na hora em que a "visita"chega, a gente pode colocar a "sujeira" debaixo do tapete.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Miséria

Na aula de Leitura e Produção de Textos I, conversávamos sobre a situação das crianças que constantemente vemos por aí, nas ruas, em situação miserável. Deixo aqui minha opinião sobre isso e exponho o que considero como um dos principais motivos.


O problema da miséria, ou, mais diretamente, da criança miserável, tem seu início muito antes da própria criança nascer, sendo que, muito comumente, inicia-se antes mesmo dos pais se conhecerem.

Trata-se de uma miséria que poucos ouvem, poucos falam.

Trata-se de uma miséria psicológica. Aquela em que o indivíduo nem se dá a chance de tentar, não se permite aventurar-se em seus sonhos. Portanto, não somente à falta de recursos financeiros deve ser associada a miséria, pois de que adianta ter dinheiro e não poder comprar ou ofertar os bens mais valioso: amor, carinho, compreensão, respeito. Seria possível alguém com uma mente miserável poder ofertá-los?!

Pois é. Agora podemos imaginar quão difícil é para quem sequer junta esforço em busca de uma progressão em sua qualidade de vida, seu conforto, seu bem estar.

Então imaginemos quando duas pessoas com mente e pensamentos miseráveis se juntam, unem seus laços e resolvem gerar frutos dessa união. Fica a pergunta: no ambiente em que será criada essa criança, ela terá a oportunidade de seguir outro caminho?

Talvez sim, através da educação. Mas dificilmente essa educação brotará em seu lar. O lugar de onde deveria nascer o alento, muitas vezes é o palco da frustração, local onde surge o sentimento de incorformidade.

Quanto à política, não deve ser tarefa árdua conquistar votos e apoio de tais indivíduos, que se deixam comprar.

Às vezes, por necessidade. Às vezes, por preguiça de analisar a postura de outros candidatos. Mas, na maioria dos casos, a real causa é a “semvergonhice”, pois tem gente que mesmo após ser comprado, dá as caras aos veículos de comunicação, dizendo se arrepender do voto, que foi ludibriado.

Mas é questão de esperar e constatar que, nas próximas eleições, a história se repetirá, ficando cada vez mais difícil controlar essa situação miserável que nos assombra e nos acompanha, de perto ou de longe.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

George Tomas, um pregador Inglês, apareceu um dia em sua pregação carregando uma gaiola e a colocou no púlpito, começou a falar.

'Estava andando pela rua ontem, e vi um menino levando essa gaiola com 3 pequenos passarinhos dentro com frio e com medo.
Eu perguntei: - Menino o que você vai fazer com esses passarinhos?


Ele respondeu: - Levá-los para casa tirar as penas e queimá-los, vou me divertir com eles.
- Quanto você quer por esses passarinhos menino?
O menino respondeu: - O senhor não vai querê-los, eles não servem para nada. São feios!
O pregador os comprou por 10 dólares! E os soltou em uma árvore!


Um dia Jesus e Satanás estavam conversando e Jesus perguntou a satanás o que ele estava fazendo para as pessoas aqui na Terra.
Ele respondeu: - Estou me divertindo com elas, ensino a fazer bombas e a matar, a usar revólver, a odiar umas a outras, a casar e a divorciar, ensino a abusar de criancinhas, ensino os jovens a usar drogas, a beber e fazer tudo o que não se deve e que os conduzirá a maldição futura!

- Estou me divertindo muito com eles!

Jesus perguntou: - E depois o que você vai fazer com eles?
- Vou matá-los e acabar com eles!

Jesus perguntou: - Quanto você quer por eles?
Satanás respondeu: - Você não vai querer essas pessoas, elas são traiçoeiras, mentirosas, falsas, egoístas e avarentas!

- Elas não vão te amar de verdade, vão bater e cuspir no Teu rosto, vão te desprezar e nem vão levar em consideração o que você fizer!

- Quanto você quer por elas satanás?

- Quero toda a tua lágrima e todo o teu sangue!

- Trato feito!

E Jesus pagou o preço da nossa liberdade!


Como nós podemos nos esquecer de Jesus! Acreditamos em tudo o que nos ensina, mas sempre questionamos as coisas que vem de Deus! Todos querem um dia estar com Deus, mas não querem conhecê-lo! E amá-lo! Muitos dizem: Eu acredito em Deus, mas não fazem nada por Ele! As pessoas mandam piadas por e-mail e umas passam para as outras em uma velocidade luz!


Mas quando a mensagem é sobre Deus, as pessoas pensam duas vezes antes de compartilhar com as outras. Dizem a todo o momento, a qual clube pertence, mas pensam duas vezes antes de dizerem:
SOU DE CRISTO E AMO A DEUS!
Tentam ser invisível, quando se trata de JESUS CRISTO! POR QUÊ?
Falar sobre Jesus Cristo não é um assunto que as pessoas querem ouvir! Somente querem a Jesus quando estão em grandes apuros!

Será que quando você terminar de ler essa mensagem, você mandará ou você não está segura do que as pessoas pensarão sobre você?!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Para pensar

Eu não me importo se você bate a cabeça na parede ou se sente vontade de sair na rua chingando tudo e todos em sua volta, mas lembre-se, todos os sessenta segundos que você gasta irritado, perturbado ou louco, é um minuto de felicidade que nunca mais vai voltar!!!

A vida é curta. Quebre as regras, perdoe rapidamente, beije demoradamente, ame verdadeiramente, ria incontrolavelmente, e nunca deixe de sorrir, por mais estranho que seja o motivo.

A vida não pode ser a festa que esperávamos, mas enquanto estamos aqui, podemos dançar...


(texto adaptado)

domingo, 30 de agosto de 2009

Uma noite memorável



Pude conferir na última sexta feira, no auditório do Colégio Marista São Luís, um mini seminário apresentado pelo renomado médium Divaldo Pereira Franco.
O evento, que durou cerca de três horas e meia, teve um público superior a 700 pessoas, que puderam compartilhar momentos de descontração, emoção e fé.
O tema abordado por Divaldo neste encontro, foi o entendimento de uma das histórias que Jesus nos deixou: a parábola do Filho Pródigo.
Para finalizar as atividades da noite, o médium fez uma oração belíssima e comovente, sendo aplaudido de pé por todos os presentes.
Uma noite memorável para os seguidores e admiradores da Doutrina Espírita. Deixo aqui meus parábens à Sociedade Espírita A Caminho da Luz, pela realização do evento, e também aos seus colaboradores.

Saiba mais sobre Divaldo

Divaldo Pereira Franco nasceu no dia 5 de maio de 1927, em Feira de Santana, Bahia. É reconhecido como um dos maiores médiuns e oradores espíritas da atualidade.
Sua produção psicográfica é superior a 200 obras (com tiragem de mais de 7 milhões de exemplares), das quais mais de 90 já foram traduzidas para 17 idiomas.
Ao longo de sua incansável trajetória como divulgador da Doutrina Espírita, realizou mais de 12 mil conferências em cidades brasileiras e estrangeiras, visitando cerca de 60 países nos cinco continentes.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

...

"Se ajudar uma só pessoa a ter esperança, não terei vivido em vão." [Martín Luther King]

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

COM MUITO ORGULHO!!

Estava num passeio em Roma quando, ao visitar a Catedral de São Pedro fiquei abismado ao ver uma coluna de mármore com um telefone de ouro em cima.
Vendo um jovem padre que passava pelo local perguntei a razão daquela ostentação.
O padre então me disse que aquele telefone estava ligado a uma linha direta com o paraíso e que se eu quisesse fazer uma ligação eu teria de pagar 100 dólares.
Fiquei tentado porém declinei da oferta. Continuando a viagem pela Itália encontrei outras igrejas com o mesmo telefone de ouro na coluna de mármore.
Em cada uma das ocasiões perguntei a razão da existência e a resposta era sempre a mesma: Linha direta com o paraíso ao custo de 100 dólares a ligação.

Depois da Itália vim para o Brasil e fui direto para o Rio Grande do Sul

(de um país para outro país).

Ao visitar a nossa gloriosa Catedral de Porto Alegre, na famosa Praça da Matriz, fiquei surpreso ao ver novamente a mesma cena: uma coluna de mármore com um telefone de ouro.

Sob o telefone um cartaz que dizia: LINHA DIRETA COM O PARAÍSO - PREÇO POR LIGAÇÃO = R$ 0,25 ( vinte e cinco centavos ).

Não me aguentei, e disse..

"Padre.!!, ,

"Viajei por toda a Itália e em todas as catedrais que visitei vi telefones exatamente iguais a este mas o preço da chamada era 100 dólares.!! Por que aqui é somente R$ 25 centavos? "

O Padre sorriu e disse.:

Meu amigo, você está no Rio Grande do Sul. !!

Aqui ..A LIGAÇÃO É LOCAL....!!.......kkkkkkkkkkkkkkkkkk..)

Férias ainda (:

Não tenho tido muito tempo para postar algo interessante no blog, pois estou em Porto Alegre aproveitando meus últimos dias de férias. Se tudo der certo, semana que vem já poderei retornar às atividades hehehehe...
Abraços meu pooovo

domingo, 9 de agosto de 2009

Defeitos

Uma velha senhora chinesa possuía dois grandes vasos, cada um suspenso na extremidade de uma vara que ela carregava nas costas.

Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito. Este último estava sempre cheio de água ao fim da longa caminhada da torrente até a casa, enquanto aquele rachado chegava meio vazio.

Por longo tempo a coisa foi em frente assim, com a senhora que chegava em casa com somente um vaso e meio de água.

Naturalmente o vaso perfeito era muito orgulhoso do próprio resultado e o pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, de conseguir fazer só a metade daquilo que deveria fazer.

Depois de dois anos, refletindo sobre a própria amarga derrota de ser 'rachado', o vaso falou com a senhora durante o caminho: 'Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que eu tenho me faz perder metade da água durante o caminho até a sua casa...'

A velhinha sorriu:

'Você reparou que lindas flores tem somente do teu lado do caminho? Eu sempre soube do teu defeito e portanto plantei sementes de flores na beira da estrada do teu lado. E todo dia, enquanto a gente voltava, tu as regavas.

Por dois anos pude recolher aquelas belíssimas flores para enfeitar a mesa. Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhas na minha casa.

Cada um de nós tem o próprio defeito. Mas o defeito que cada um de nós temos, é que faz com que nossa convivência seja interessante e gratificante.

É preciso aceitar cada um pelo que é... E descobrir o que tem de bom nele.'

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Linda História

COMO VOCÊ ENCARA “SEUS PROBLEMAS”?

Certa vez, perguntaram para um sábio:

- Por que existem pessoas que saem facilmente dos problemas mais complicados, enquanto outras sofrem por problemas muito pequenos, morrem afogadas num copo de água?

O sábio sorriu e contou esta história...

"Era um sujeito que viveu toda sua vida, fiel as palavras de DEUS. Quando morreu, todo mundo falou que ele iria para o céu. Um homem tão bondoso quanto ele somente poderia ir para o Paraíso. Ir para o céu era importante para aquele homem, mas houve um erro em sua chegada ao céu.

O Homem que o recebeu, deu uma olhada rápida nas fichas em cima do balcão e, como não viu o nome dele na lista, lhe orientou para ir ao Inferno. E no Inferno, você sabe como é, ninguém exige crachá nem convite, qualquer um que chega é convidado a entrar.  O sujeito entrou lá e foi ficando.

Alguns dias depois, Lúcifer chegou furioso às portas do Paraíso para tomar satisfações com a pessoa que lhe havia enviado.

- Isto é injusto! Nunca imaginei que fossem capazes de uma baixaria como essa.  Isso que vocês fizeram não é justo!

Sem saber o motivo de tanta raiva, o Homem da recepção perguntou, surpreso, do que se tratava. Lúcifer, transtornado, desabafou: 

- Você mandou aquele sujeito para o Inferno e ele está fazendo a maior bagunça lá. Ele chegou escutando as pessoas, olhando-as nos olhos, conversando com elas.

Agora, está todo mundo dialogando, se abraçando, se beijando. O inferno está insuportável, parece o Paraíso! E então fez um apelo:

- Por favor, pegue aquele sujeito e traga-o para cá!"

Quando o sábio terminou de contar esta história olhou-me carinhosamente e disse:

- Viva com tanto amor no coração que se, por engano, você for parar no Inferno, o próprio demônio lhe trará de volta ao Paraíso.


Problemas fazem parte da nossa vida, porém não deixe que eles o transformem numa pessoa amargurada. As crises vão estar sempre se sucedendo e às vezes você não terá escolha.
Sua vida está sensacional e de repente você pode descobrir que uma pessoa amada está doente; que o seu casamento ou relacionamento está quase no fim, que o seu trabalho não está sendo prazeroso, que a política econômica do governo mudou; isso traz infinitas possibilidades de problemas. 

JESUS disse...
Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo. (João 16 : 33)

As crises você não pode escolher, mas pode escolher a maneira de como enfrentá-las. No final, você verá que os problemas não eram tão grandes assim.


Não diga para DEUS o tamanho dos seus problemas, mas diga para o seus problemas o tamanho do seu DEUS.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Não ao aborto

'Doutor, o senhor terá de me ajudar num problema muito sério.
Este meu bebê ainda não completou um ano e estou grávida novamente.
Não quero filhos em tão curto espaço de tempo, mas sim num espaço grande entre um e outro.

E então o médico perguntou:

- Muito bem. E o quê a senhora quer que eu faça?

A mulher, já esperançosa, respondeu:

- Desejo interromper esta gravidez e conto com a ajuda do senhor.

O médico então pensou um pouco e depois do seu silêncio disse a mulher:

- Acho que tenho um método melhor para solucionar o problema. E é menos perigoso para a senhora.

A mulher sorriu, acreditando que o médico aceitaria seu pedido.
E então ele completou:

- Veja bem, minha senhora, para não ter de ficar com os dois bebês de uma vez, em tão curto espaço de tempo, vamos matar este que está em seus braços.
- Assim, o outro poderá nascer. Se o caso é matar, não há diferença para mim entre um e outro. Até porque sacrificar este que a senhora tem nos braços é mais fácil, pois a senhora não correrá nenhum risco.

A mulher apavorou-se e disse:

- Não doutor! Que horror! Matar uma criança é um crime!

O médico sorriu e, depois de algumas considerações, viu que a sua lição surtira efeito. Convenceu a mãe que não há menor diferença entre matar a criança já nascida e matar uma criança ainda por nascer, mas viva no seio materno.

O CRIME É EXATAMENTE O MESMO...

MOVIMENTO NACIONAL EM DEFESA DA VIDA.
BRASIL SEM ABORTO.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Sem compromisso

Bom, já vou adiantando que não sei quando farei a próxima postagem. Vou tentar aproveitar essas férias para curtir a família e dar um tempo na mente.

Pato (acho que é) no lago da UCS
Saindo de Nova Prata

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Uma folguinha

É...a quanto tempo que não saía uma postagem...
Férias né. Cheguei ontem de Cachoeira, resolvi dar uma desligada do mundo virtual. Pude rever amigos, fazer festa e não ter preocupação com horários.

Estou com uma grande dúvida sobre meu futuro...sobre meu curso. Mas vou deixar rolar.

Para finalizar, vou deixar uma pequena história que me foi enviada pelo colega Mário

Conta a história que um casal tomava café da manhã no dia de suas bodas de prata.
A mulher passou a manteiga na casca do pão e o entregou para o marido, ficando com o miolo.
Ela pensou: "Sempre quis comer a melhor parte do pão, mas amo demais o meu marido e, por 25 anos, sempre lhe dei o miolo. Mas hoje quis satisfazer meu desejo. Acho justo que eu coma o miolo pelo menos uma vez na vida".

Para sua surpresa, o rosto do marido abriu-se num sorriso sem fim e ele lhe disse:
- Muito obrigado por este presente, meu amor... Durante 25 anos, sempre desejei comer a casca do pão, mas como você sempre gostou tanto dela, jamais ousei pedir!

Moral da história:

1. Você precisa dizer claramente o que deseja, não espere que o outro adivinhe...

2. Você pode pensar que está fazendo o melhor para o outro, mas o outro pode estar esperando outra coisa de você...

3. Deixe-o falar, peça-o para falar e quando não entender, não traduza sozinho.Peça que ele se explique melhor.


4. Esse texto pode ser aplicado não só para relacionamento entre casais, mas também para pais/filhos, amigos e mesmo no trabalho.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Viagem pra Argentina

Pontos positivos:

*A cidade de Posadas, muito bonita.No centro, trânsito aparentemente tranquilo.A Praça 9 de Julho também é muito bela, um ótimo lugar para tomar um chimarrão, se reunir com os amigos.A noite na cidade é muito atrativa para quem curte um barzinho.

*As ruínas de Santissima Trinidade, no Paraguay. Não entendo muito do assunto, mas acredito que elas estejam em bom estado de conservação. Deu para ter uma ideia de como era a vida naquele local. Bem interessante.

*Ao chegarmos no hotel, cansados da viagem, percebemos que na praça principal estava tocando uma música já conhecida por nós. Era um funk. Mais precisamente, Piriguete. Eu já estava enjoado dessa música, mas ao ouví-la tocando lá pra eles como novidade, até curti.

*O "encontro musical" que tivemos com uma galera que canta nos bares de Posadas. No meio da noite, já estávamos todos juntos, nós e os argentinos. Nós, cantando nossa músicas. Eles, dançando funk. Ainda comentavam bastante sobre os filmes Dois Filhos de Francisco e Tropa de Elite.

*Apesar de alguns imprevistos, a maioria do pessoal manteve o bom humor e o "espírito de aventura".


Pontos Negativos:

*A demora nas alfândegas e a má vontade de alguns policiais na fronteira.

*O fato de nosso motorista ter se perdiido duas vezes, onde perdemos mais umas quatro horas, o que acabou alterando todo o roteiro programado.

*Tivemos pouco tempo para as refeições; no domingo, apenas tomamos café no hotel, as 6:30h, depois fomos para o Paraguay, onde nem almoçamos. Só fomos comer no início da noite, quando já havíamos retornado à Argentina.


No final o saldo acabou sendo positivo.Valeu pelas experiências, aprendizagens.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Estou com problemas na net, por isso não estou postando aqui no blog. Mas andei aprontando umas por aí. Como na semana passada eu fui pra Argentina, resolvi ir ao hospital para saber se havia algum risco de eu ter contraído a tal da gripe. Pra Que??? Logo de cara, me botaram uma máscara na cara e começaram a me tratar como se eu já estivesse doente. As pessoas me olhando como se eu fosse um monstro. Pela primeira vez, pude sentir o peso do preconceito. Claro que aproveitei para dar uma zuada. Saí do hospital com a máscara e tossindo. As pessoas se afastavam de mim. Acho que a cidade não está preparada para lidar com tal situação, pois ainda é muito constrangedor circular pelas ruas com a tal máscara.

Vamos ver no que vai dar...

sábado, 20 de junho de 2009

Para provar o que o Sant"Ana falou...

Piloto morre durante voo, e copilotos pousam avião nos EUA

Um piloto da empresa aérea americana Continental morreu quando levava um Boeing 777, com 247 pessoas a bordo, de Bruxelas (Bélgica) para Newark (EUA), nesta quinta-feira. Dois copilotos, que estavam entre a tripulação, assumiram o comando da aeronave e conseguiram pousá-la, com segurança, às 11h49 (12h49 de Brasília), em Newark.

De acordo com a Continental, o piloto tinha 61 anos, trabalhava na empresa havia 20 anos, e morreu "de causas naturais".

O avião teve prioridade na chegada ao aeroporto de Newark e pousou sem problemas.

Com France Presse e Associated Press - Folha Online


Pois é. Isto serve como exemplo, fazendo uma associação desse texto com o postado dias antes sobre o acidente da Air France.

Mais um ponto para o Paulo Sant'Ana, que expôs sua opinião categoricamente. Nada é por acaso. Nem o acaso.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Lembranças

Hoje achei algumas fotos aqui no pc. Fotos que eu nem lembrava mais. Algumas eu nem sabia que existiam.
Como é bom a gente lembrar do passado e querer viver tudo de novo. Vou postar duas fotos e descrever as situações.

1
2

Na primeira foto, da esquerda pra direita, estão: Seu Jorge, Batata, Téo, Felipe e Diego. Demos um intervalo no ping pong, na Colônia dos Cabos e Soldados da BM em Cidreira, para registrarmos o momento. Lembro também que foi nesta noite que coloquei o apelido de Seu Jorge no Eduardo. Se não me engano, o ano era 2004.

Na Segunda, em pé: Jean, Braian e Téo. Agachados: Tarcísio, Cebo e Leandro. Foto tirada durante uma aula de educação física. Estávamos no primeiro ano do ensino médio. Muita saudade dessa galera.


Ainda pretendo fazer um post sobre minha viagem para a Argentina. Assim que der, postarei.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Find na terrinha

Passei esse fim de semana em Cachoeira para matar a saudade da família e dos amigos. Aproveitei também para dar uma passadinha na Sociedade Espírita Caminho da Salvação, lugar muito especial para mim, onde sempre encontro pessoas maravilhosas.

E por enquanto é isto...

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Paulo Sant'Ana sobre medo de avião

"No auge da minha labirintite, no início da semana, ouvi na Rádio Gaúcha um entrevistado do Lauro Quadros dizer que é bobagem ter medo de avião, cada um tem o seu dia marcado para morrer.

E o outro entrevistado: “Mas e se for o dia marcado para o piloto morrer e você está dentro do avião?”.

Se eu estivesse no programa responderia: “Se for o dia de só o piloto morrer, ele terá um infarto e o copiloto assumirá imediatamente o comando do manche do avião, levando até o fim a viagem”.

É impressionante como os desastres de avião mexem primordialmente com o imaginário das pessoas."

Encontro com o professor

Nesta terça feira, dia 2, no Espaço Camarim, em Santa Cruz do Sul, ocorreu um bate bapo entre dois jornalistas muito prestigiados no cenário gaúcho.
Encontros com o Professor tem o formato de um talk show, no qual Ruy Carlos Ostermann recebe a cada quinze dias um expoente da cultura brasileira para uma conversa informal com a participação do público.
E, desta vez, o papo foi com o jornalista David Coimbra, editor executivo de esportes e colunista de Zero Hora, além de comentarista da TVCOM.
O encontro durou cerca de uma hora e meia, seguindo para a Livraria e Cafeteria Iluminura, onde rolou uma sessão de fotos e autógrafos.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Primeiro post

Já começo o primeiro post com pressa. Daqui a pouco tenho compromisso e logo mais sim, poderei escrever algo de interessante. Como ainda não tenho leitores, não existe cobrança. hehehe fuui