sábado, 11 de junho de 2011

Trecho de livro

"Os perdedores vêem os raios. Os vencedores vêem a chuva, e com ela a oportunidade de cultivar. Os perdedores paralisam-se diante de suas perdas e frustrações. Os vencedores vêem a oportunidade de mudar tudo de novo. Nunca desista dos seus sonhos."

Cury, Augusto. Pais brilhantes, professores fascinantes.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Pânico

Interrompo, neste exato momento, a minha leitura do livro O Caçador de Pipas, para transcrever aqui um trecho da página 125, onde encontrei uma ótima definição da sensação causada por uma crise de pânico. A narração ocorre durante a fuga de Amir e seu baba da cidade de Cabul.

"Pânico.

Você abre a boca. Abre tanto que as mandíbulas chegam a estalar. Manda que os pulmões puxem o ar, AGORA; você está precisando de ar, precisando AGORA. Mas as suas vias respiratórias ignoram o seu comando. Entram em colapso, se estreitam, se contraem e, de repente, você está respirando através de um canudinho de refrigerante. A sua boca se fecha e seus lábios se enrugamm, e tudo que você consegue fazer é soltar um som rouco, estrangulado. As suas mãos tremem e se contorcem. Em algum lugar, as comportas se abriram e uma enxurrada de suor frio transborda, encharcando todo o seu corpo. Você quer gritar. Gritaria, se pudesse. Mas, para gritar, é preciso respirar.

Pânico."

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Pais brilhantes, professores fascinantes

Apesar de muita gente criticar autores como Augusto Cury, resolvi começar a ler um livro seu, até para poder ter alguma opinião sobre esse escritor. Acho que com grande parte dos livros que li, bons ou ruins, consegui tirar algo de proveitoso. Como escrevi no título, a obra se chama "Pais brilhantes, professores fascinantes".
Talvez o que me fez despertar interesse nessa leitura foi o fato de que estou me tornando pai pela primeira vez.
Ainda li muito pouco, mas assim que terminar passarei aqui para falar mais sobre.

Segue a capa:

domingo, 17 de abril de 2011

A simplicidade do interior

Não tenho muita coisa para escrever, mas passei por aqui para não perder o hábito readquirido e falar um pouco sobre simplicidade.

Hoje fui em um aniversário em Rio Pardinho, localidade no interior de Santa Cruz do Sul. Sempre fico muito encantado quando visito lugares no interior. O modo simples como as pessoas de lá levam a vida é maravilhoso. Só fiquei meio perdido com tanta gente falando em alemão e, como bom desconfiado que sou, sempre parecia que falavam algo de mim. Mas logo que o papo voltou para o idioma local, percebi que todos são muito bem receptivos, simpáticos, prestativos e engraçados.

Uma coisa que sempre me falavam e eu não aguentava mais esperar era a tão famosa fartura das colônias... E realmente, superou todas as minhas expectativas. Seis tipos diferentes de torta. Pastel, risóles, cuca, canudinho, docinhos e ainda tinha um churrasco. Fiquei até tonto, não sabia por onde começar... Resolvi o problema da melhor forma possível: comi tudo!

O bom do pessoal de lá é que pra eles quanto mais gorda a pessoa for, mais aparenta ser saudável (rs).

Cada cantinho desses por onde eu passo, sinto uma certa nostalgia de algo que sequer vivi. Foi assim no velho Piquiri e na Aldeia, em Cachoeira do Sul. Nas casas antigas de Pederneiras, em Rio Pardo. E agora fico com a boa lembrança de Rio Pardinho.


"As vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido."
Fernando Pessoa

sexta-feira, 15 de abril de 2011

O novo despertar da leitura

Na aula de Leitura e produção de textos II, ontem, tivemos um bate papo com o jornalista e editor da Editora Gazeta Romar Beling e o professor de português Cassionei Petry. A conversa teve muitos pontos importantes, mas acredito que o foco da noite tenha sido a importância da leitura na vida de cada um.

O assunto foi muito enfatizado por Romar, que atraiu olhares espantados de nós alunos quando falou que não possuía computador nem televisão em casa há algum tempo. A perplexidade momentânea me fez pensar em como nos tornamos fantoches de aparelhos eletrônicos criados por nós mesmos. Realmente é difícil imaginar o dia-a-dia sem o uso do celular, msn, twitter, etc...

Mas voltando à leitura, aproveitei a aula para refletir um pouco e pôr na cabeça que deveria ler mais. É incrível como a gente gasta tempo com bobagens, coisas que não nos acrescentam em nada. Sem contar que quem lê bastante, fala melhor e escreve bem.

Tenho uns oito livros intactos aqui, comprei e acho que nem abri. Como gosto bastante da filosofia kardecista, resolvi alternar entre um livro "normal" e outro espírita. Comecei a ler "Transição planetária", de Divaldo Pereira Franco. Seu tema é bem atual, fala sobre essa fase de desastres naturais que o planeta vem enfrentando. Segundo o espiritismo, a Terra está passando por um momento de transição de um mundo de provas e expiações para um mundo de regeneração.


A história narrada pelo espírito Manuel Philomeno de Miranda, se passa na Indonésia, logo após o tsunami no Oceano Índico. Vários grupos de espíritos socorristas são enviados para lá, com o propósito de auxiliar os recém desencarnados que ainda se encontram presos à matéria. A intensidade com que as cenas são descrevidas nos fazem sentir a agonia da situação e despertam a vontade de ler e aprender sempre um pouco mais. Estou curtindo pra caramba, mas ainda não vou recomendá-lo antes de chegar ao fim.

Por hoje era isso...

Aloha

quarta-feira, 16 de março de 2011

Loca loca loca



O título desse post é, literalmente, em homenagem ao meu amigo Robson.

Há muito tempo eu não curtia tanto um dia como esse. Na manhã dessa terça eu ainda não sabia se ia ou não para o Pop Music Festival em Poa. Mas decidi ir.

Além de ganhar o ingresso, havia um motorista particular me esperando na frente de casa, tava chique a coisa...
Cheguei em Porto Alegre por volta das 17:45 e o evento iniciaria às 18h com Chimarruts. Como estava com fome, abri mão do reggae gaúcho, da banda Train e do Ziggy Marley. Fui dar uma volta no centro e depois comer algo no Bourbon.

Enfim, comi. Adorei o pastel de Belém que experimentei, mas depois lamentei por não ter ido num buffet...

Na viagem descobri um lance bem interessante. Os motoristas da Souza Cruz eram proibidos de aprender a língua inglesa, pois quando os "chefões" queriam falar sobre algum assunto sigiloso, usavam o inglês.

Quando finalmente fui para a Fiergs, nos deparamos com um trânsito cruel. Muito congestionamento e gente mal humorada. Teve até um atropelamento. O tiozinho tá até agora se perguntando de onde veio aquele carro que o atirou na calçada.

Pra completar, mais de 1km de fila. Não tenho vergonha de dizer que acabei "arrumando" um lugarzinho no começo da fila e logo entramos. A galera - acho que umas 25 mil pessoas - já estava aguardando a cantora colombiana. E quando ela subiu no palco, fez valer a pena as horas de fila que o pessoal - gente honesta - enfrentou.

Shakira arrasou. Eu até curtia ela, mas não tava ligando muito pra esse show. E como é bom quando a gente se surpreende positivamente...
Tudo foi perfeito. Ela enbanjou simpatia, chegou falando em português e ganhou o público quando disse: "Essa noite eu sou gaúcha!"
As músicas que mais curti foram "Whenever, wherever", "Nothing else matters", "Loca Loca", "Waka Waka" e "Hips don't lie".

Depois do show da colombiana, veio o Dj Fatboy Slim, pirando a galera que ficou até o final do evento.

Realmente valeu a pena. Acho que quem foi não se arrependeu.