segunda-feira, 22 de abril de 2013

Leitura do momento

                                                                    

Em 'Já podeis da pátria filhos', Ubaldo subverte a gramática tradicional para falar de pescadores exagerados, festas de debutantes, turistas assanhadas, meninos brincando de médico, políticos corruptos e amantes do futebol que não descartam uma ou outra safadeza para vencer uma partida. 

São relatos em que o autor conta casos insólitos da ilha de Itaparica e sua gente. São histórias cômicas, fantasiosas e por vezes líricas, de um observador dos modos e costumes do povo brasileiro. No conto que abre o volume, 'Alandelão', um touro reprodutor francês, que 'vivia todo ventilado e cheio de nove-horas', é levado ao ar livre por peões ansiosos pelo momento em que ele vai deixar a vida de inseminações artificiais de lado para se entreter com uma vaca no pasto. Em 'O santo que não acreditava em Deus', que deu origem ao filme 'Deus é brasileiro', um pescador se encontra com o Criador. 

No texto que dá título ao livro, Ubaldo narra uma pelada de futebol entre locais e estrangeiros. E, em 'Era um dia diferente quando se matava porco', um menino acompanha o pai no sacrifício de uma porca e procura se manter firme, apesar da violência e do sangue. 


domingo, 21 de abril de 2013

Faça pelos outros

Faça pelos outros! Faça pelos outros mas não esqueça de fazer por você mesmo. É ótimo agradar aqueles que nos abrilhantam os olhos, mas não esqueçamos do limite entre fazer algo por alguém e tornar-se algo feito por alguém. Quando deixamos para trás tudo aquilo que nos satisfaz para satisfazer outrem, perde-se uma vida. Ganha-se uma representação utópica que apaga a tua luz, tornando-te sombra dependente da sua melhor intenção.

Faça pelos outros! Faça pelos outros mas jamais esqueça de fazer por você mesmo.

sábado, 11 de junho de 2011

Trecho de livro

"Os perdedores vêem os raios. Os vencedores vêem a chuva, e com ela a oportunidade de cultivar. Os perdedores paralisam-se diante de suas perdas e frustrações. Os vencedores vêem a oportunidade de mudar tudo de novo. Nunca desista dos seus sonhos."

Cury, Augusto. Pais brilhantes, professores fascinantes.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Pânico

Interrompo, neste exato momento, a minha leitura do livro O Caçador de Pipas, para transcrever aqui um trecho da página 125, onde encontrei uma ótima definição da sensação causada por uma crise de pânico. A narração ocorre durante a fuga de Amir e seu baba da cidade de Cabul.

"Pânico.

Você abre a boca. Abre tanto que as mandíbulas chegam a estalar. Manda que os pulmões puxem o ar, AGORA; você está precisando de ar, precisando AGORA. Mas as suas vias respiratórias ignoram o seu comando. Entram em colapso, se estreitam, se contraem e, de repente, você está respirando através de um canudinho de refrigerante. A sua boca se fecha e seus lábios se enrugamm, e tudo que você consegue fazer é soltar um som rouco, estrangulado. As suas mãos tremem e se contorcem. Em algum lugar, as comportas se abriram e uma enxurrada de suor frio transborda, encharcando todo o seu corpo. Você quer gritar. Gritaria, se pudesse. Mas, para gritar, é preciso respirar.

Pânico."

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Pais brilhantes, professores fascinantes

Apesar de muita gente criticar autores como Augusto Cury, resolvi começar a ler um livro seu, até para poder ter alguma opinião sobre esse escritor. Acho que com grande parte dos livros que li, bons ou ruins, consegui tirar algo de proveitoso. Como escrevi no título, a obra se chama "Pais brilhantes, professores fascinantes".
Talvez o que me fez despertar interesse nessa leitura foi o fato de que estou me tornando pai pela primeira vez.
Ainda li muito pouco, mas assim que terminar passarei aqui para falar mais sobre.

Segue a capa: