domingo, 17 de abril de 2011

A simplicidade do interior

Não tenho muita coisa para escrever, mas passei por aqui para não perder o hábito readquirido e falar um pouco sobre simplicidade.

Hoje fui em um aniversário em Rio Pardinho, localidade no interior de Santa Cruz do Sul. Sempre fico muito encantado quando visito lugares no interior. O modo simples como as pessoas de lá levam a vida é maravilhoso. Só fiquei meio perdido com tanta gente falando em alemão e, como bom desconfiado que sou, sempre parecia que falavam algo de mim. Mas logo que o papo voltou para o idioma local, percebi que todos são muito bem receptivos, simpáticos, prestativos e engraçados.

Uma coisa que sempre me falavam e eu não aguentava mais esperar era a tão famosa fartura das colônias... E realmente, superou todas as minhas expectativas. Seis tipos diferentes de torta. Pastel, risóles, cuca, canudinho, docinhos e ainda tinha um churrasco. Fiquei até tonto, não sabia por onde começar... Resolvi o problema da melhor forma possível: comi tudo!

O bom do pessoal de lá é que pra eles quanto mais gorda a pessoa for, mais aparenta ser saudável (rs).

Cada cantinho desses por onde eu passo, sinto uma certa nostalgia de algo que sequer vivi. Foi assim no velho Piquiri e na Aldeia, em Cachoeira do Sul. Nas casas antigas de Pederneiras, em Rio Pardo. E agora fico com a boa lembrança de Rio Pardinho.


"As vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido."
Fernando Pessoa

sexta-feira, 15 de abril de 2011

O novo despertar da leitura

Na aula de Leitura e produção de textos II, ontem, tivemos um bate papo com o jornalista e editor da Editora Gazeta Romar Beling e o professor de português Cassionei Petry. A conversa teve muitos pontos importantes, mas acredito que o foco da noite tenha sido a importância da leitura na vida de cada um.

O assunto foi muito enfatizado por Romar, que atraiu olhares espantados de nós alunos quando falou que não possuía computador nem televisão em casa há algum tempo. A perplexidade momentânea me fez pensar em como nos tornamos fantoches de aparelhos eletrônicos criados por nós mesmos. Realmente é difícil imaginar o dia-a-dia sem o uso do celular, msn, twitter, etc...

Mas voltando à leitura, aproveitei a aula para refletir um pouco e pôr na cabeça que deveria ler mais. É incrível como a gente gasta tempo com bobagens, coisas que não nos acrescentam em nada. Sem contar que quem lê bastante, fala melhor e escreve bem.

Tenho uns oito livros intactos aqui, comprei e acho que nem abri. Como gosto bastante da filosofia kardecista, resolvi alternar entre um livro "normal" e outro espírita. Comecei a ler "Transição planetária", de Divaldo Pereira Franco. Seu tema é bem atual, fala sobre essa fase de desastres naturais que o planeta vem enfrentando. Segundo o espiritismo, a Terra está passando por um momento de transição de um mundo de provas e expiações para um mundo de regeneração.


A história narrada pelo espírito Manuel Philomeno de Miranda, se passa na Indonésia, logo após o tsunami no Oceano Índico. Vários grupos de espíritos socorristas são enviados para lá, com o propósito de auxiliar os recém desencarnados que ainda se encontram presos à matéria. A intensidade com que as cenas são descrevidas nos fazem sentir a agonia da situação e despertam a vontade de ler e aprender sempre um pouco mais. Estou curtindo pra caramba, mas ainda não vou recomendá-lo antes de chegar ao fim.

Por hoje era isso...

Aloha